terça-feira, 9 de junho de 2009

cento e oitenta segundos

Nada de novo, chove em Porto Alegre. Tô gripada e sonhei a noite toda com o CorelDraw, juro. Ultimamente tenho estado bem obsessiva com grids e linhas-guia. Acontece bastante de eu estar andando pelo cotidiano e ver algo não alinhado, seja uma janela, seja um banner, seleciono os ítens com os olhos, dou um "E" ou um "C" (ou ambos), aí CTRL+A, CTRL+G e um P, só de capricho. Suspiro aliviada. Olho em volta, se estou dentro do ônibus, tem sempre alguém me olhando estranho. Eu talvez faça os atalhos em um teclado imaginário, mas enfim, cada um com seus problemas.
Nesse clima chuvoso resolvi trazer o Charlie, o Chet, o Thelonious e o Louis para o trabalho, achei que eles iriam se divertir comigo e o Corel. Ia trazer o Nat junto, mas ter que fazer fachadas de farmácias ao som de "Looove is a many spleeendored thiing" é kind of annoying. Agora há pouco um computador parou de funcionar e CPUs passearam pela sala de criação, isso já é annoying o suficiente. Opa, peraí, acabou de rolar o questionamento "um minuto tem sessenta segundos, né?", vindo da secretária. We have a winner. Ainda bem que eu estou praticamente sem voz, mesmo prezando pela doutrina de "perco a convivência, mas não perco a piada".
Três minutos, me avisa o microondas da cozinha-inha. Chá pronto, jazz e uma hora e meia ainda de alterações em fachadas... story of my life.